Será a primeira publicação após o Banco Central liberar a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) e o Relatório Trimestral de Inflação (RTI).
A expectativa é de que os economistas revisem as projeções para o câmbio, após o dólar disparar na semana passada. Na sexta-feira (28), o dólar à vista (USDBRL) encostou em R$ 5,60 ao longo da sessão.
A moeda norte-americana fechou a R$ 5,5883, com alta de 1,47% — maior nível desde janeiro. Mais uma vez, o desempenho da divisa foi na contramão do desempenho do exterior.
As preocupações com o cenário fiscal pressionaram: a dívida bruta do Brasil subiu mais do que o esperado em maio, enquanto o setor público consolidado apresentou déficit primário maior que a expectativa. Também pesou a taxa de desemprego no Brasil, que caiu mais do que o esperado no trimestre até maio, e novas declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Além disso, hoje é dia de festa na economia: a moeda real completa 30 anos nesta segunda-feira (1). Confira a entrevista especial do Money Times com Gustavo Franco, ex-presidente do Banco Central e atualmente é sócio-fundador da Rio Bravo Investimentos.
No último pregão, Ibovespa (IBOV) caiu 0,32%, aos 123.907 pontos. Mas, mesmo com os ventos contrários do cenário fiscal e críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Banco Central, o principal índice da bolsa brasileira avançou 1,48% em junho.
A semana promete ser agitada no mercado internacional. Apesar de o feriado de 4 de julho nos Estados Unidos reduzir a liquidez, os investidores têm pela frente uma bateria de dados de emprego amerinado, incluindo o payroll.
Do lado asiático, o PMI industrial na China subiu de 51,7 em maio para 51,8 em junho, ainda apontando movimento de expansão. Trata-se do maior nível desde junho de 2021.
Já na Europa, os investidores avaliam a vitória da extrema-direita no primeiro turno das eleições parlamentares na França.
As bolsas internacionais e futuros de Wall Street operam no positivo.
Fonte: MoneyTimes