VIX (CBOE Volatility Index), indicador que mede a aversão ao risco de Wall Street também conhecido como o ‘termômetro do medo’, ampliou o movimento de disparada e chegou a subir 170% nesta segunda-feira (5) — aos 65,73 pontos.

O índice superou o nível alcançado durante a pandemia, de aproximadamente 55 pontos, e opera em patamar próximo da máxima registrada durante a crise financeira de 2008.

A forte alta do VIX reflete a perspectiva do mercado de que os Estados Unidos podem entrar em recessão, após dados de atividade econômica e do mercado de trabalho divulgados na semana passada apontarem para uma desaceleração da maior economia do mundo. Na última sexta-feira (2), por exemplo, o VIX chegou a disparar 48%.

Além disso, o aumento das tensões dos conflitos no Oriente Médio e o aumento da taxa de juros do Japão também aumentam as incertezas dos investidores ao redor do mundo.

Ao longo da manhã, o ‘termômetro do medo’ diminuiu a alta. Por volta de 11h40 (horário de Brasília), o VIX subia 79,91%, aos 42,08 pontos.

O índice considera o preço de opções do S&P 500 para  30 dias seguidos.

VIX: e no Brasil?

O mercado brasileiro acompanha a aversão ao risco do exterior. O “VIX brasileiro” negociado na B3, sob o ticker VXBR, também dispara com alta de mais de 15%, aos 20,47 pontos – no maior patamar desde o lançamento, em março deste ano.

O índice de volatilidade implícita da bolsa também busca a refletir o sentimento dos investidores no mercado de opções em um período de 30 dias.

Para interpretar o “termômetro do risco” há uma escala, que varia de zero (até 15, considerado baixo) a superior a 30 (extremamente alto).

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