ROTULAGEM AMBIENTAL PROMOVE CONSUMO CONSCIENTE

Para o Instituto de Embalagens, a rotulagem ambiental capacita os consumidores a tomar decisões informadas e alinhadas com menor impacto ambiental.
SETOR DE DELIVERY CRESCE 7,5% NO BRASIL

Segundo estudo do Instituto Foodservice Brasil (IFB), o setor de delivery teve crescimento de 7,5% em 2023. Os números positivos colocam o segmento como cada vez mais presente, firmando franca ascensão iniciada durante a pandemia. E ste crescimento pode ser explicado pelo fato da crise da Covid-19 ter colocado o delivery de comida como uma necessidade, com 39% dos restaurantes implementando o modelo durante o período 一 com um estudo da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) apontando que 78% dos estabelecimentos adotando o modelo. Para completar os dados promissores do setor, uma pesquisa da consultoria Euromonitor vê o segmento com potencial de aumentar sua representatividade. Deliveries devem abocanhar 35% do mercado de marmitas e 30% da venda de kits de cozinha. Além disso, refeições presenciais restaurantes devem perder 25% de seu mercado para as entregas a domicílio. Visando 2024, as principais tendências para o setor de delivery são: 1. Franquias de delivery Investir em franquias do setor de alimentação não é algo apenas destinado a estabelecimentos onde os clientes podem consumir as refeições no local. Com o crescimento das entregas a domicílio, contratar uma franquia de delivery é uma solução cada vez mais em alta. Desta forma, empreendedores podem se beneficiar de usar uma marca estabelecida 一 contando com o suporte e expertise do franqueador, facilitando o crescimento do negócio como um todo. Ao se tornar franqueado com foco apenas no delivery, também é possível reduzir os custos operacionais 一 não precisando contar com profissionais para atender clientes no salão, investindo em espaços menores para operar. 2. Pagamentos contactless Traduzido do inglês, os pagamentos contactless são feitos sem contato. Ou seja, em vez de inserir um cartão de crédito na máquina, ele é encostado no aparelho 一 com o dispositivo móvel do cliente também servindo, graças a aplicativos específicos. Segundo um estudo da auditoria PwC e a Strategy, o cartão de crédito deve se fortalecer como principal forma de pagamento no comércio. Por isso, se adaptar a esta tecnologia é central para oferecer maior comodidade e segurança aos clientes do delivery. 3. Comidas plant-based Segundo estudo da Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB), já são mais de 7 milhões de veganos no Brasil. Por isso, a venda de comidas plant-based vem crescendo cada vez mais visando atender um segmento em alta 一 ou seja, dietas baseadas em alimentos de origem vegetal, excluindo os vindos de animais. Mas se engana quem acredita que este tipo de comida é consumida apenas veganos e vegetarianos: cada vez mais pessoas optam por ela para priorizar ingredientes frescos e com pouca intervenção industrial e, consequentemente, mais saudáveis 一 mesmo que não consumindo apenas este tipo de alimento. Em muitos casos, as comidas plant-based imitam com maestria as industrializadas. Sejam hambúrgueres vegetais e até bifes, os clientes possuem cada vez mais opções de consumir refeições que se assemelham às com carne e se manterem veganos. 4. Dark Kitchens O conceito de estabelecimentos que atendam apenas para delivery é antigo, embora tenha se difundido com maior intensidade durante a pandemia. As dark kitchens são cozinhas para delivery e um modelo em ascensão, onde o empreendedor cria uma cozinha que atenderá apenas para as entregas. Com perspectiva de atingir faturamento global de US$1 trilhão até 2030, as Dark Kitchens são uma solução cada vez mais visada no mercado. Não à toa, um estudo da Associação Brasileira de Franchising (ABF) aponta que 57,4% das franquias de alimentação já o usam. Já a consultoria Bain & Company aponta que o modelo rende uma margem de lucro bruta de 30%. O valor é o dobro dos restaurantes tradicionais, onde ele é de 15%. Isso se deve ao fato de poder reduzir custos, aumentar a área de entrega e facilitar as vendas. 5. Uso de drones no delivery Se engana quem acha que apenas os entregadores humanos podem ser usados para fazer entregas. Começando a ser testada em diversos países, o uso de drones é uma maneira de facilitar ainda mais a operação dos estabelecimentos. Ainda não se pode usar apenas os veículos não tripulados, com eles levando as refeições em pontos de entrega e um humano as retirando para concluir o trajeto. Além disso, deve-se ter uma licença com a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), usar um equipamento do tipo DLV-1 Neo e contar com um operador profissional. Apesar de ainda ser uma solução cara, já que exige investimentos de pelo menos US$1 mil, estabelecimentos de maior porte já podem olhar com carinho para os entregadores de drones.
“SOU UM PRODUTO DA DIVERSIDADE”, DIZ DIRETORA DE RH DA BLAZE EM PALESTRA NO BRASIL

A participação de mulheres na indústria de iGaming foi tema de um painel realizado em São Paulo na última terça-feira (23) antes mesmo da abertura do BIS Sigma, evento referência para o universo de apostas e jogos online. A mesa com executivas que trabalham no segmento contou com Frances Kintana, diretora de Recursos Humanos da Blaze, que levou a própria experiência ao espaço para falar sobre a importância de trabalhar com diferentes perspectivas. “Eu sou das Filipinas. É um país na Ásia, a mais ou menos 12 mil milhas daqui. A mulher que está aqui é produto da diversidade e da inclusão na indústria de iGaming. Eu acho isso muito poderoso porque ter diferenças culturais significa ter diferentes perspectivas. E eu não estou falando apenas de ter mulheres, mas é importante dizer que temos pessoas de diferentes origens, repertórios e perfis na nossa organização. Nós falamos de diversidade de gênero, de cultura e de neuro diversidade. Nós entendemos isso, e entender é um processo muito importante para a companhia. É algo que exercitamos muito”, relatou a executiva. “Nós não acreditamos em soluções que sirvam para todo mundo, e sim na construção individualizada. Pensando em boas práticas, eu gostaria de citar um trecho do nosso manifesto: nós valorizamos uma rede colaborativa acima da estrutura hierárquica. Como líderes, é importante ouvir, entender e tomar o tempo necessário para processar”, completou. A participação de Frances marcou a primeira ação da Blaze no BIS Sigma, evento em que a empresa de apostas e jogos online será uma das patrocinadoras. A convenção seguirá até o dia 25 de abril em São Paulo, e a companhia estará representada por diferentes áreas, com foco em estabelecer parcerias estratégicas no mercado local.
PESQUISA: VAREJO ALIMENTAR TEM ALTA DE 16,2% NO TOTAL DE VENDAS CONCLUÍDAS NO T1/24

O estudo “PDV Legal” relata ainda um avanço de 41% no total de clientes com transações realizadas e um aumento de 1,92% no valor médio transacionado por empresas de food service e varejo alimentar, a partir de 7 mil empresas consultadas em período de 15 meses O Boletim Focus, produto do Banco Central que reúne as principais instituições financeiras do mercado, tem destacado que as estimativas para o Produto Interno Bruto (PIB) seguem em alta desde fevereiro. O mesmo levantamento do Bacen expandiu sua projeção de alta para esse índice em 2024 de 1,95% para 2,02%. Além disso, no resultado acumulado em 12 meses, o IPCA (estudo do IBGE para mensurar a inflação) fechou em 3,93%, o menor para um período de 12 meses desde junho de 2023 (3,16%), ficando dentro da meta esperada. Esse cenário de otimismo também vem sendo notado pelas áreas de varejo alimentar e food service do País – dois segmentos considerados essenciais, mas que também sofrem na pele os impactos da inflação e desaceleração econômica. De acordo com a pesquisa intitulada PDV Legal, coordenada pela Web Automação, que ouviu 7 mil clientes (usuários da plataforma de automação com o mesmo nome – PDV Legal) em um intervalo de 15 meses (janeiro/23 a março/24), as vendas concluídas (transações fechadas) registraram um avanço de 15.502.956 (T1/2023) para 25.988.101 (T1/2024) – alta de 67% na comparação trimestre a trimestre. O ticket médio reagiu com menor expressividade, variando de R$38,18 no intervalo de janeiro a março do ano passado para R$38,47 nesse quarter encerrado, ainda assim registrando uma melhora. A base consultada é formada por comerciantes do varejo alimentar e food service. “A pandemia e o recuo econômico causado pela crise sanitária global fizeram com que o consumidor brasileiro ficasse mais contido, como se estivesse em um constante sobreaviso. Mesmo as áreas essenciais, como a alimentação, enfrentaram inúmeros desafios e alguns negócios sequer sobreviveram ao período de isolamento social da população. Entretanto, o que vemos notando nos últimos dois anos é um reaquecimento da economia doméstica, também puxada por um arrefecimento da inflação e uma perspectiva mais otimista de reação do cenário como um todo”, destaca Araquen Pagotto, CEO e fundador da Web Automação. Segundo o estudo da Web Automação, o mesmo progresso se nota no registro da quantia de clientes com transação, cuja alta foi de 14.048 (T1/2023) para 19.895 (T1/2024) – melhora de 41% nessa base de análise. A média de valores transacionados por cliente apresentou uma apuração animadora: R$42.1369,12, de janeiro a março de 2023, para R$50.246,63, no mesmo período deste ano – uma superação de 1,92%, refletindo as expectativas de alta no setor. “O ramo alimentar é um dos motores da economia brasileira, principalmente por ter uma relação direta com o agronegócio, atualmente responsável por 25% do PIB anualmente. Temos uma tradição de ter bons comércios e serviços por todo o País. Esse levantamento comprova que estamos retomando o fôlego, após um momento de observação mais cautelosa”, complementa Pagotto.
SUSTENTABILIDADE E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA IMPULSIONAM A INDÚSTRIA TÊXTIL BRASILEIRA

A indústria têxtil brasileira tem enfrentado uma transformação significativa, impulsionada pela busca incessante por práticas mais sustentáveis e pela adoção de tecnologias inovadoras. A evolução da indústria têxtil busca gerar, principalmente, benefícios ambientais, mas também promover o crescimento econômico do setor. Com um olhar crítico sobre o passado e uma visão otimista para o futuro, é possível entender o panorama atual e as perspectivas promissoras que moldam o cenário têxtil nacional. O crescimento do setor nos últimos anos não registrou margens significativas, mas as previsões para os próximos dez anos são promissoras. Especialistas projetam um crescimento contínuo, impulsionado pela demanda crescente por produtos têxteis sustentáveis e pela rápida evolução tecnológica. Com a globalização e a digitalização do comércio, o Brasil tem a oportunidade de se posicionar como um líder na produção de têxteis sustentáveis e de alta tecnologia. Neste contexto, as perspectivas de crescimento não atingem apenas as empresas que atuam diretamente no setor, mas seus fornecedores e parceiros, oferecendo oportunidades que impulsionam a indústria têxtil. Como os fornecedores de equipamentos industriais, por exemplo. Num país que possui a cadeia produtiva fechada no segmento têxtil – da produção do algodão à confecção da roupa, sem contar a produção de fios e malhas sintéticas – fornecedores de maquinários industriais focados em energias térmicas têm um grande campo de atuação. A aplicação eficiente dessas tecnologias não apenas aumenta a produtividade e a qualidade dos produtos têxteis, mas também reduz o impacto ambiental da produção. O vapor, por exemplo, é amplamente utilizado no processo de tingimento e acabamento de tecidos, permitindo uma distribuição uniforme dos corantes e reduzindo o consumo de água e produtos químicos. Da mesma forma, o óleo térmico é utilizado em sistemas de aquecimento de altas temperaturas, como ramas, proporcionando uma fonte de energia mais limpa e eficiente, com resultados cada vez mais satisfatórios. Além do uso de tecnologias específicas, a indústria têxtil brasileira também está focada em cuidados com eficiência térmica e economia de energia. A otimização dos processos de produção, a manutenção adequada dos equipamentos e a implementação de medidas de conservação de energia são práticas cada vez mais comuns nas fábricas têxteis do país. Essas iniciativas não apenas reduzem os custos operacionais, mas também contribuem para a redução das emissões de carbono e para a preservação dos recursos naturais. Temas como ESG (Ambiental, Social e Governança), carbono zero e energia verde são cada vez mais comuns e estão diretamente vinculados ao relacionamento com os clientes, além dos temas já citados. Em suma, a sustentabilidade e a inovação tecnológica são pilares fundamentais que impulsionam a evolução da indústria têxtil brasileira. Com um crescimento constante nos últimos anos e previsões otimistas para o futuro, o Brasil está no caminho certo para se tornar um líder global na produção de têxteis sustentáveis e de alta tecnologia. No entanto, para alcançar todo o seu potencial, é crucial que as empresas do setor continuem a investir em práticas sustentáveis, inovação e eficiência energética. Somente assim poderemos garantir um futuro próspero para a indústria têxtil e para o planeta como um todo.
PESQUISA DA AMCHAM BRASIL: 71% DAS EMPRESAS BRASILEIRAS ADOTAM PRÁTICAS ESG

Estudo com 687 empresas mostra avanço significativo na curva de adoção de ações sustentáveis em relação a 2023. A adoção de práticas de sustentabilidade pelas empresas no Brasil teve um avanço significativo no último ano, revela o estudo “Panorama ESG 2024”, lançado pela Amcham Brasil nesta segunda-feira (22/abril), no Fórum ESG, que acontece no MASP, com a participação de cerca de 3 mil executivos de todo o país. A pesquisa, que contou com 687 respondentes, indica um crescimento de 24 pontos percentuais na curva de adoção de práticas de ambientais, sociais e de governança (ESG) em relação ao levantamento ocorrido em 2023. Ao todo, 71% das empresas participantes indicaram estar no estágio – inicial (45%) ou avançado (26%) – de implementação de práticas ESG. “Essa evolução revela que as empresas brasileiras estão cada vez mais convencidas da importância da agenda de sustentabilidade e engajadas em trilhar esse caminho. Por outro lado, também indica que ainda há muito por fazer. Afinal, uma parcela expressiva é de ‘adotantes iniciais’ de práticas ESG ou ainda estão planejando como aplicar essas medidas”, pondera Abrão Neto, CEO da Amcham. O impacto positivo sobre o meio ambiente e questões sociais (78%), o fortalecimento da reputação no mercado (77%) e o melhor relacionamento com os stakeholders (63%) apareceram como os principais motivadores para a adesão a práticas ESG pelas empresas. Também muito equilibrada é a importância que as empresas atribuem para cada um dos pilares ESG, com a dimensão social levemente à frente (72%) de governança (68%) e da esfera ambiental (66%). Pelo lado dos desafios para se alcançar avanços consistentes na agenda ESG, as empresas destacam a dificuldade em medir resultados (40%), a ausência de uma cultura corporativa forte de sustentabilidade (32%) e a falta de recursos financeiros e de uma metodologia eficiente de implementação (30%). Uma mensagem valiosa corroborada pela pesquisa é a de que a responsabilidade por liderar a agenda ESG deve estar nas mãos dos CEOs (77%), com o apoio do governo (67%). Ou seja, o engajamento direto do topo das empresas é essencial para que essa agenda seja tratada como estratégica e deve vir acompanhada de políticas públicas de qualidade com vistas a assegurar resultados estruturantes para o meio ambiente e para a sociedade. A pesquisa mostra que 77% das empresas consideram crucial o apoio governamental para o desenvolvimento de tecnologias sustentáveis e 66% destacam a importância de incentivos à transição para energias renováveis, como eólica, solar e hidrogênio limpo. Adicionalmente, as empresas enfatizam a necessidade de políticas públicas para acesso a financiamento sustentável, para incentivar a economia circular, a preservação florestal e a regulação do mercado de carbono. Na avaliação dos respondentes, o governo deve priorizar políticas de incentivos para pesquisa e desenvolvimento sustentável (77%) e políticas para energias limpas, como eólica, solar e hidrogênio limpo (66%). Também tiveram respostas expressivas a importância de facilitar acesso a financiamento sustentável e políticas relacionadas à economia circular, ambos com 59%, bem como ações efetivas de preservação florestal (58%) e estabelecimento de um mercado regulado de carbono (52%) Abrão Neto destaca “a atuação da Amcham na defesa de interesses para o aprimoramento de políticas públicas ambientais, apontando para o recente lançamento da agenda de prioridades legislativas da entidade, que contemplou diversas propostas para estimular energias limpas, como o combustível sustentável de aviação e o hidrogênio limpo até a criação do mercado regulado de carbono”. Fatores críticos Para acelerar a implementação da agenda ESG, os respondentes ressaltaram três aspectos: a capacitação e desenvolvimento de lideranças e colaboradores (56%); a importância de integrar a sustentabilidade na estratégia de negócios da empresa (48%); e a previsão de orçamentos específicos e recursos financeiros adequados para viabilizar as iniciativas ESG (47%). Perfil dos respondentes A pesquisa. aplicada de 12 a 26 de março, teve a participação de 687 executivos e executivas, em sua maioria de grandes e médias empresas, que juntas são responsáveis por 651 mil empregos diretos e por um faturamento de R$ 756 bilhões por ano.
ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO E AMPLIAÇÃO DE ACESSO A TRATAMENTOS DE QUALIDADE

Os temas estiveram em pauta em debate promovido pela Abradilan durante seu tradicional Encontro de Líderes. A Associação Brasileira de Distribuição e Logística de Produtos Farmacêuticos (Abradilan) realizou um debate importante e de altíssima relevância, durante o seu tradicional Encontro de Líderes, evento que acontece em paralelo ao Conexão Farma, para associados, sócios colaboradores e convidados. Neste ano, fizeram parte da mesa redonda, o presidente da Abradilan, Juliano Cunha Vinhal; o presidente da Federação Brasileira de Redes Associativistas e Independentes de Farmácias (Febrafar), Edison Tamascia; O CEO da Pague Menos, Jonas Marques; o VP da IQVIA, Sydney Clark; e o presidente do Aché, José Vicente Marino. O tema foi O Brasil como Sexto Maior Mercado Mundial: Desafios e Perspectivas para o Futuro, conduzido pela jornalista Viviane Massi. Envelhecimento da população foi o tópico de abertura, já que causa muito impacto para as vendas do varejo farmacêutico e, consequentemente, para o mercado como todo. Tamascia pontuou que até 2050, todos os anos haverá a inserção de 1 milhão de pessoas entrando nessa fase. “Quando você pega o tíquete de um consumidor que tenha entre 50 e 60 anos de idade e compara com o tíquete do consumidor que tem de 60 a 70, você tem um aumento de vendas de 17%. Então, existe um ganho excepcional. Mas eu confesso que vi poucas ações para atendimento deste público sendo realizadas, ainda são poucas experiências.” Ele citou ainda que quando se fala em envelhecimento, logo se pensa em medicamento. Cerca de 70% das pessoas que entram em uma farmácia, entram para buscar medicamentos. Mas hoje há uma indústria cuidando muito mais da alimentação, da nutrição, então é possível trabalhar com produtos que praticamente não existiam há cinco anos. “Uma categoria totalmente desconhecida, passa a ser extremamente relevante em pouco tempo.” Falando de envelhecimento e importância da vida das pessoas, Marques, da Pague Menos, disse que o varejo farmacêutico brasileiro ainda não está preparado e é preciso se preparar. “Eu vim da indústria para o varejo e o que mais me chocou foi ver que muita gente chama varejo de loja. Loja é aquela que vende pneu, materiais de construção… Vamos passar a chamar de farmácia, porque farmácia é um centro de humanização. A terceira idade deseja um atendimento humanizado, com adesão ao tratamento e muita informação.” Marques pontuou que a Pague Menos tem hoje 1.700 farmácias; mais de 1.000 clínicas, com 59 serviços. “Nós damos isso para o idoso, para todos os pacientes, mas eu acho que nós temos que ir além e nos preparar melhor, porque a vida é uma coisa muito frágil.” Para se preparar melhor, o executivo mencionou que existem alguns desafios porque as farmácias têm cada vez menos tempo para cuidar de uma pessoa dentro do ponto de venda (PDV), não só dentro dele, mas também fora. “Veja que, no envelhecimento da população, as pessoas precisam de mais atenção, de mais tempo, você precisa explicar melhor a posologia, a jornada desse consumidor se estratificou mais, ela mudou, e a gente tem que realmente se preparar para o novo momento do Brasil, para esse envelhecimento da população, mas principalmente lembrando que nós somos humanos, e precisamos ser bem cuidados.” Impacto da quebra das patentes A quebra de patentes se configura como uma excelente oportunidade de ampliação de acesso da população aos tratamentos. Segundo Vicente, do Aché, essa sempre foi a missão da indústria farmacêutica brasileira e ela sempre cumpriu esse papel. À medida que uma molécula perde patente, você desenvolve essa mesma molécula e amplia o acesso para a população. Ele explicou que os medicamentos estão ficando obsoletos muito rápido. “Vamos pegar o caso da sildenafila que, quando quebrou patente em 2010, tivemos cinco marcas similares e cinco genéricos entrando no mercado. Quando a gente pega, agora, a rivaroxabana, tivemos dez marcas similares e 17 marcas genéticas entrando. O que faz com que as moléculas fiquem obsoletas muito rápido. A gente está vendo os biológicos substituindo os sintéticos cada vez mais, e eu acho que isso tem um impacto importante na distribuição, tem um impacto importante na escolha do mix, como a gente viu, que é um dos principais drivers de crescimento do varejo farmacêutico. É ter o mix correto para poder atender.” Mais do que ter uma quantidade enorme de produtos, é preciso pensar em tratamentos de qualidade, ou seja, como atender mais gente com o melhor tratamento possível. O problema é que existe um desafio importante na cadeia de valor. “Para desenvolver um produto se gasta muito dinheiro, e os projetos de desenvolvimento ficaram cada vez mais caros, com retornos cada vez menores, então, existe aí uma complexidade econômica em toda a cadeia”, observou Vicente. No Brasil, genéricos ainda representam apenas 35% do volume total do mercado de sintéticos, o que é um número pequeno, se comparado com outros países, mais desenvolvidos, onde o genérico é 45%, 50%, então, o mercado de genéricos vai continuar crescendo, e os similares de marca não deixam de ser um genérico de marca. “É um mercado que continua crescendo, continua crescendo em volume, porém, em valor, há uma perda. Clark, da IQVIA, complementou dizendo: “A gente tem mais uns cinco anos aí, onde ainda vai ter essa realidade de grandes quebras de patente no mercado de varejo. Passados esses cinco anos, vai ser cada vez mais raro ter um medicamento sintético de volume, e valor muito grande, a vir perder patente no mercado varejo. Essa dinâmica que foi, por vezes, uma oportunidade muito grande para todos os elos da cadeia, que beneficia o paciente no final também, vai ser cada vez mais escassa, porque cada vez mais, a indústria investe no outro lado da equação, são em áreas terapêuticas com necessidades não atendidas, oncologia, autoimune, doenças raras, entre outras.” Distribuição: elo importante para novos produtos A distribuição tem um papel muito importante quando se fala sobre como fazer novos produtos chegarem à farmácia, principalmente, às independentes, que é hoje o maior mercado da distribuição. Dentro deste cenário, a Abradilan tem a
IFAT BRASIL FECHA PARCERIA COM A AMBIFY PARA COMPENSAR AS EMISSÕES DE CARBONO

A IFAT Brasil, Feira Internacional para Água, Esgoto, Drenagem e Soluções em Recuperação de Resíduos, marcada entre os dias 24 e 26 de abril, no São Paulo Expo, se uniu à Ambify, plataforma de compensação de carbono da Ambipar, para se tornar um evento ainda mais sustentável. A ferramenta, com tecnologia inovadora, realiza o cálculo da pegada de carbono de modo fracionada, popularizando e democratizando o crédito de carbono. Uma tonelada de CO2 equivale a 1 crédito de carbono. Ao investir no token Ambify, que é certificado pela Verra – referência mundial em acreditação internacional do mercado de carbono voluntário -, a IFAT Brasil aportará recursos em projetos relevantes para mitigação das emissões de carbono, seja na área de economia circular, seja em preservação da floresta amazônica, seus mananciais e sua biodiversidade. O token da Ambify foi desenvolvido a partir da trajetória da Ambipar, que foi a primeira companhia de gestão ambiental listada na B3 e, desde sua fundação, em 1995, vem apoiando grandes empresas no esforço de redução e neutralização de suas emissões de CO2 e oferecendo soluções tecnológicas para fazer a transição para uma economia de baixo carbono a partir dos preceitos da economia circular. Segundo Renan Utri Andreguetto, gerente de Projetos da Messe Muenchen do Brasil, organizadora da IFAT Brasil, o objetivo é ser mais do que um evento de carbono neutro, quando todas as emissões de fases de efeito estufa são compensadas. “Essa parceria com a Ambify permitirá que a feira dê um passo a mais, ao contribuir com ações de compensação equivalentes às emissões calculadas”, destaca. O processo para calcular a pegada de carbono da IFAT Brasil acontece pela expectativa de emissões na realização do evento. “A relevância dos cálculos está alinhada com a quantidade esperada de pessoas, expositores, staff, deslocamento de equipes, refeições, enfim, todos os fatores de emissão são considerados para que o cálculo seja próximo da realização. Após o evento, com as informações checadas, é feito o ajuste”, explica João Valente, diretor de Ativos Digitais da Ambify. Após a mensuração das emissões, são utilizados créditos de carbono com certificação internacional, que podem ser originados em projetos florestais, soluções de manejo de terra, alternativas de fontes energéticas, entre outros. Na avaliação de Valente, através dessa prática de compensar as emissões dos eventos, é possível disseminar informações sobre o tema para todos os envolvidos, estendendo de forma exponencial a iniciativa. “Organicamente, ela se tornará uma atividade da rotina diária”, afirma Valente, que acrescenta que o engajamento de toda a sociedade, organizações e empresas é primordial para a manutenção do planeta. Além da exposição de produtos, soluções, sistema e serviços, a IFAT Brasil terá o Congresso Internacional da IFAT Brasil, com a presença de grandes players, como ABCP, ABES-RS (Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental, Seção Rio Grande do Sul), ABIMAQ (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos), ABREMA (Associação Brasileira de Empresas de Resíduos e Meio Ambiente), ABREN (Associação Brasileira de Recuperação Energética de Resíduos), AIDIS (Associação Interamericana de Engenharia Sanitária e Ambiental), AHK do Brasil (Câmara Brasil-Alemanha), ANA (Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico), BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), COGEN (Associação da Indústria de Cogeração de Energia), Instituto Trata Brasil, ISLE Utilities, ISWA, German Water Partnership entre outros parceiros nacionais e internacionais. Outra atração do evento será o Pavilhão de Inovação, em parceria com a ISLE Utilities, uma das maiores agências de inteligência do mundo em inovação no setor de águas. Já o Prêmio IFAT Brasil de Tecnologia Inovadora homenageará as tecnologias mais inovadoras no setor. Serviço:IFAT Brasil – Feira Internacional para Água, Esgoto, Drenagem e Soluções em Recuperação de ResíduosData: 24 a 26 de abril de 2024Horário: Congresso das 8h às 20h | Feira das 13h às 20hLocal: São Paulo Expo Exhibition & Convention Center – Rodovia dos Imigrantes, km 1,5 – Água Funda – São Paulo/SPInformações: https://ifatbrasil.com.br Sobre a Messe München Como uma das maiores empresas de feiras do mundo, com cerca de 50 feiras de bens de capital, bens de consumo e novas tecnologias, a Messe München estabelece novos padrões para inovação, flexibilidade e networking. Juntamente com as principais feiras internacionais, como bauma, electronica, IFAT e BAU, a Messe München está constantemente expandindo seu portfólio, adicionando, por exemplo, formatos digitais. Em sua sede em Munique, realiza feiras, conferências e eventos de alta qualidade. Atua em todos os importantes mercados em crescimento, como a China, Índia, Brasil e Turquia. Com sua rede de empresas associadas e agências estrangeiras, está presente em mais de 100 países. Sobre a Messe Muenchen do Brasil Como parte da estratégia de expansão internacional, em 2017 foi fundada a subsidiária Messe Muenchen do Brasil com o propósito de trazer para o mercado nacional os níveis de excelência e inovação estabelecidos na sede da Alemanha e apoiar o desenvolvimento de feiras de negócios em uma direção especializada e internacionalizada. Sobre a Ambipar Com escritório administrativo em São Paulo e matriz em Nova Odessa – SP, a Ambipar é uma multinacional brasileira, com presença em 40 países ao todo. Formada pela Ambipar Environment e Ambipar Response, dois segmentos de referência no mercado de gestão ambiental, tem em seu DNA o comprometimento com as questões sustentáveis, trabalhando os Pilares ESG dentro de seus negócios e apoiando seus clientes. Sobre a Ambify Ambify é a plataforma da Ambipar que coneta todos ao process ode trasnsformação a uma economia mais verde e de baixo carbono, possbilitando a compensação das emissões de uma forma simples e fácil. Todoprocesso é certificado e auditado com reconhecimentos internacionais, além disso, em toda compensação realizada pelo aplicativo da Ambify, um percentual do valor é direcnado aprojetos sociais de parceiros a escolha do cliente, entre o instituto Jô Clemente (Antiga APAE de São Paulo), Médicos sem Fronteiras ou Instituto Luz Alliance.
FARMARCAS ATINGE VISÃO ESTRATÉGICA E DOBRA DE FATURAMENTO UM ANO ANTES DO PLANEJADO

Visão estratégica impulsiona Farmarcas: faturamento em dobro e sucesso antecipado. A Farmarcas, impulsionada pela força do coletivo, surpreendeu o mercado ao alcançar suas metas de crescimento previstas para 2025 de forma antecipada. O anúncio foi marcado por um faturamento recorde de R$ 7,6 bilhões, superando as expectativas em um ano. Essa conquista destaca não apenas o poder da visão estratégica da empresa, mas também a eficácia de seu modelo de associativismo. Estabelecida em 2020, a meta ambiciosa de dobrar o faturamento de R$ 3,5 bilhões até 2025 inicialmente parecia desafiadora. No entanto, a Farmarcas sempre manteve a convicção de que essa meta era alcançável, graças ao comprometimento e à integração das redes associadas com a missão da empresa. Os números impressionantes não param por aí. Entre 2019 e 2023, a Farmarcas registrou um crescimento excepcional de 121,6% acima da média de mercado, solidificando ainda mais sua posição como referência no modelo de associativismo. Fábio Chacon, Diretor Comercial da Farmarcas, enfatiza que esses resultados não apenas beneficiam a empresa, mas também oferecem uma oportunidade única para todo o mercado. “A Farmarcas proporciona para os parceiros da indústria e distribuição uma condição de chegar em seus objetivos”, destaca Chacon. Atualmente, a Farmarcas administra 11 redes de farmácias, incluindo AC Farma, Bigfort, Drogarias Maestra, Maxi Popular, Mega Popular, Ultra Popular, Entrefarma, Farma100, Super Popular, Farmavale e Maisfarma. Essas somam cerca de 1.600 farmácias. Essa diversificação de marcas e a integração das lojas ao projeto Esquinas Sensacionais têm contribuído significativamente para o crescimento e a consolidação da empresa no mercado. O presidente da Farmarcas, Edison Tamascia, atribui o sucesso da empresa à sua constante evolução. “Na Farmarcas, continuamos a nos destacar devido ao nosso modelo de negócios em constante evolução”, afirma Tamascia, destacando os desafios enfrentados e os resultados obtidos no último ano. Além das iniciativas estratégicas, a Farmarcas se destaca por sua capacidade de inovação. A empresa promove uma abordagem revitalizada aos associados por meio da digitalização, indo além da simples adoção de tecnologia. Iniciativas como a Promoção Farmarcas e o desenvolvimento da primeira loja conceito, também conhecida como flagship, demonstram essa visão vanguardista da empresa. O Encontro Farmarcas, considerado o maior evento do varejo farmacêutico, é outra iniciativa que promove o crescimento sustentável dos associados, movimentando milhões em negociações a cada edição. O sucesso da Farmarcas não se limita apenas aos números financeiros, mas também se reflete na satisfação de suas equipes e no estímulo ao crescimento coletivo. Com um modelo de negócio que promove a prosperidade de todos os envolvidos, a Farmarcas continua a inspirar o mercado, consolidando sua posição como uma força inovadora e visionária.
CATHARINE HILL EXPANDE PRESENÇA COM VENDING MACHINES EM PONTOS ESTRATÉGICOS DE SÃO PAULO

Marca brasileira investe em automação para atender às demandas de conveniência e acessibilidade dos consumidores modernosA Catharine Hill, referência nacional em maquiagens e cosméticos, revoluciona o mercado com a chegada das Chill Machines, suas inovadoras máquinas de venda automática. Em um movimento estratégico que responde às tendências emergentes do varejo e do consumo, a marca inaugura duas Chill Machines em pontos de grande circulação na cidade de São Paulo: o Campus da Universidade Anhembi Morumbi Mooca e o Shopping Parque da Cidade. A partir de agora, os estudantes, professores, colaboradores e visitantes do Campus da Universidade Anhembi Morumbi Mooca terão acesso à praticidade oferecida pela máquina de venda automática, que estará localizada no térreo do prédio, com uma ampla variedade de produtos de maquiagem e skin care à disposição. A mesma facilidade estará disponível para os frequentadores do Shopping Parque da Cidade, onde a máquina também está posicionada no piso térreo. Impulsionadas pela crescente demanda por soluções de compra ágeis e instantâneas, a vending machines estão se tornando cada vez mais populares em todo o mundo. Por isso, a Catharine Hill vem atender essa demanda, compreendendo o novo cenário de venda, aproximando-se do público e ampliando sua base de clientes. Isso possibilita que mais pessoas conheçam desde os clássicos produtos até os últimos lançamentos da marca, por meio de um processo simplificado e eficiente. “Essa iniciativa representa uma revolução na forma como nossos clientes interagem com nossos produtos. Estamos proporcionando conveniência ao consumidor, permitindo que desfrutem da qualidade e da variedade dos nossos produtos em qualquer momento e lugar, garantindo que o cuidado com a beleza seja fácil e prático”, declara Julia Benedetti, diretora da Catharine Hill. As máquinas permanecerão nos locais por tempo indeterminado, oferecendo preços acessíveis e produtos de alta qualidade. Neste momento, o time de trade marketing da Catharine Hill está mapeando novos locais para implantar outras Chill Machines. Sobre a Catharine Hill A Catharine Hill, desde sua fundação em 1982, tem sido pioneira no universo da maquiagem, estabelecendo um padrão de excelência em inovação e qualidade. Fundada por Olga Catharina, a marca mantém seu compromisso de elevar o conceito de beleza brasileira para padrões internacionais, destacando a diversidade e a verdadeira essência de cada indivíduo. Todos os produtos da linha são desenvolvidos seguindo a política Cruelty Free, garantindo que nenhum teste em animais seja realizado. Com uma trajetória marcada por inovação e qualidade profissional, a Catharine Hill consolidou-se como uma autoridade no setor, reconhecida por sua linha de produtos de alta performance e pela Catharine Hill Academy, uma iniciativa pioneira na capacitação de profissionais no mercado da beleza. Presente em centros de beleza, faculdades e agências, a marca é a escolha preferida de publicitários, produtores e fotógrafos em busca de qualidade para suas produções. Focada no futuro, a Catharine Hill busca expandir sua presença no mercado, mantendo-se fiel aos seus valores de inovação, qualidade e respeito à diversidade. Conheça mais sobre os produtos em nosso site.