Ações da Heineken caem após resultados do primeiro semestre não atingirem previsões

Cervejarias europeias esperavam vender mais em 2024, impulsionadas por eventos como a Eurocopa, na Alemanha, e a Olimpíada, em Paris As ações da cervejaria holandesa Heineken caíram quase 8% nesta segunda-feira (29), depois que um esperado aumento nas vendas de cerveja impulsionado por eventos esportivos não se concretizou, e a empresa assumiu um encargo de 874 milhões de euros (948 milhões de dólares) sobre seu investimento na China. A fabricante da cerveja mais vendida na Europa elevou sua previsão de lucro operacional para o ano inteiro, mas alguns analistas disseram que isso também não era tão otimista quanto esperavam. A empresa relatou um aumento de 12,5% no lucro operacional para os primeiros seis meses do ano, um pouco abaixo da previsão de 13,2% dos analistas de um consenso compilado pela empresa. Sua receita e volumes do primeiro semestre também ficaram ligeiramente abaixo das expectativas. A Heineken agora espera um crescimento orgânico do lucro operacional de entre 4% e 8% em 2024, em comparação com sua orientação anterior de crescimento entre um dígito baixo e um dígito alto. Isso permanece abaixo do crescimento de 8,2% que os analistas esperam atualmente. O diretor financeiro da empresa, Harold van den Broek, disse que a orientação refletiu os fracos meses de junho e julho na Europa, onde o clima mais frio afetou o desempenho da Heineken e o esperado impulso dos eventos esportivos não se concretizou. A Heineken e outras cervejarias europeias esperavam vender mais cerveja este ano, ajudadas por eventos como a Eurocopa de futebol, na Alemanha, e a Olimpíada, que estão realizadas em Paris. As ações das rivais da Heineken caíram em seu rastro na segunda-feira, com a Carlsberg caindo 4% e a Anheuser-Busch InBev caindo 0,8%. Elas ainda não divulgaram os resultados do semestre. Os investidores estavam ansiosos para que a Heineken atualizasse suas previsões desde que decepcionou o mercado em fevereiro ao definir uma perspectiva ampla para o crescimento dos lucros, recebendo críticas por ser excessivamente cautelosa. A longo prazo, a Heineken está bem posicionada para o crescimento, mas pequenas decepções recorrentes ofuscam esse quadro, disse Louis Jamieson, analista sênior de ações globais da Sanlam Investments. “É difícil obter o impulso dessa história se houver sempre esses pequenos problemas”, disse. A Heineken reduziu o valor de sua participação de cerca de 20% na China Resources Beer, gerando um prejuízo líquido. Van den Broek disse que isso estava relacionado apenas a um declínio no preço das ações da empresa, que, de outra forma, estava tendo um bom desempenho. Leia mais em: https://forbes.com.br/forbes-money/2024/07/acoes-da-heineken-caem-apos-resultados-do-primeiro-semestre-nao-atingirem-previsoes/
Riscos e oportunidades na era dos atletas influenciadores

Além do desempenho no esporte, Rayssa Leal e Rebeca Andrade dão show em engajamento; por outro lado, redes sociais também ampliam riscos; veja as análises dos C-Levels de marketing Somados, os perfis de Rayssa Leal e Rebeca Andrade no Instagram e TikTok somam quase 18 milhões de seguidores, o equivalente a duas vezes a população da Hungria, país que está no Top 10 de medalhas na história dos Jogos Olímpicos, com 517 metais. No último domingo, 28, as duas atletas foram as mais comentadas na internet brasileira. Rayssa por ter conquistado um bronze no Skate Street e sido a mais jovem a ganhar duas medalhas em olimpíadas, a primeira foi em Tóquio, aos 13 anos. Já a ginasta, se classificou para cinco finais. Conectada diretamente com a Geração Z, a presença digital de Rayssa e Rebeca também contribui para atrair a atenção de patrocinadores. A ginasta já representou marcas como Adidas, Nívea e Havaianas. No caso de Havaianas, Rebeca Andrade é protagonista de uma campanha da marca para os Jogos de Paris. “Rebeca Andrade é uma importante influenciadora no Brasil e no cenário internacional porque seu impacto vai além do esporte, ela é modelo de determinação, resiliência e agrega representatividade e impacto cultural”, diz Maria Fernanda Albuquerque, CMO da Alpargatas (Havaianas). Rayssa Leal é embaixadora da Vivo e ainda participou de projetos com Louis Vuitton, Nike, Banco do Brasil, Samsung, Nescau, Snickers e uma dezena de outras empresas. Não basta patrocinarMarca parceira mais longínqua dos Jogos Olímpicos, a Visa leva, para a edição, 117 atletas do chamado Team Visa. Do Brasil, duas fazem parte: Debinha (futebol) e Raissa Rocha (atletismo paralímpico). Para além do patrocínio, a marca investe na formação dessas profissionais como produtoras de conteúdo noTeam Visa Summit, para uma masterclass de dois dias com criadores que passam por aprimoramento nas práticas de conteúdo e narrativas. “No passado, o que ficava evidente na vida de um atleta era apenas o momento da competição, ou seja, a vitória ou a derrota. Na era dos atletas influenciadores, toda uma história é contada reforçando que o esporte é sobre o destino, mas principalmente sobre a trajetória”, explica a brasileira Luciana Resende, CMO da Visa para América Latina e Caribe. Mais que visibilidade pela performance, a Rayssa fortalece o engajamento com diferentes comunidades, visto que os atletas, em geral, têm assumido papel de influenciadores naturalmente, pois o público que os acompanha quer conhecê-los em outras esferas”, explica Marina Daineze, diretora de imagem e comunicação da Vivo. Riscos e oportunidadesA mesma visibilidade que traz oportunidades também apresenta riscos. O caso polêmico de uma expulsão da delegação brasileira, ainda a ser esclarecida, da nadadora Ana Carolina Vieira, começou com as postagens da atleta passeando por Paris e violando a regra de não abandonar a Vila Olímpica. A própria Rayssa Leal expôs em suas redes, dias antes do início das competições, que a organização dos Jogos esqueceu os atletas de skate esquecidos no local de treino. “As principais oportunidades que temos aqui são: a potencialização dos conteudos e o aumento do engajamento por ocasião das Olimpiadas. Isso é medalha de ouro para marcas que querem explorar o tema e se associar com esses nomes”, diz Ricardo Silvestre, CEO da Black Influence. Para Luciana, da Visa, os cuidados no desenvolvimento de uma parceria passam por entender o contexto dos atletas para além do esporte. “Mais do que ajudá-los no desenvolvimento da narrativa, também é importante apoiá-los na compreensão do que pode representar riscos para uma reputação.” No caso do Time Brasil, que reúne oficialmente 276 atletas, o desafio é complexo. Em junho, o Comitê Olímpico Brasileiro, inclusive, reuniu os atletas para palestras de boas práticas nas redes sociais para quem ia a Paris com profissionais da Meta, TikTok e outras plataformas. Na ocasião, Paulo Roberto Conde, Diretor de Comunicação do COB reforçou que, apesar de a entidade motivar boas práticas, não existe cartilha ou manual para não inibir o estilo e criatividade dos atletas. “O Brasil, que já é um celeiro de influenciadores em todo o mundo, se torna a delegação com o maior número de atletas com comunidades fidelizadas”, explica Flávio Santos, CEO da Mfield. Leia mais em: https://forbes.com.br/forbes-mkt/2024/07/riscos-e-oportunidades-na-era-dos-atletas-influenciadores/
Veja a fortuna de Kamala Harris, vice-presidente dos EUA e possível candidata à presidência

A maior parte de seu patrimônio vem da valorização imobiliária e investimentos conservadores A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, de 59 anos, acumulou uma fortuna de US$ 8 milhões (R$ 44 milhões), juntamente com seu marido, Doug Emhoff. Se ela ganhar a nomeação democrata e a presidência, Harris verá seu salário aumentar de US$ 235 mil (R$ 1,3 milhão) para US$ 400 mil (R$ 2,2 milhões) e se mudará para a Casa Branca, onde suas finanças pessoais receberão mais atenção. O casal possui uma casa milionária em Los Angeles, e o restante de seus ativos consiste principalmente em dinheiro, fundos de índice, títulos e pensões. De acordo com estimativas da Forbes, o patrimônio líquido do casal seria ainda maior se tivessem feito algumas escolhas financeiras diferentes ao longo dos anos. O aumento em seu patrimônio vem principalmente da valorização da casa em Los Angeles, enquanto seus investimentos líquidos não apresentaram crescimento significativo, apesar da alta no mercado de ações. Quem é Kamala Harris?Kamala Harris nasceu em Oakland, Califórnia, em outubro de 1964, filha de dois imigrantes. Seu pai, originalmente da Jamaica, trabalhava como professor de economia em Stanford; sua mãe, do sul da Índia, pesquisava câncer de mama. O casal se conheceu na Universidade da Califórnia, Berkeley, e, após se casarem, tiveram Kamala e sua irmã, Maya. “Não éramos ricos em termos financeiros,” escreve Harris em seu livro “A jornada americana” de 2019, “mas os valores que internalizamos nos proporcionaram um tipo diferente de riqueza.” Desde cedo, Harris demonstrou interesse pelo direito. Ela se mudou para o outro lado do país em 1982 para frequentar a Universidade Historically Black Howard, onde participou de debates, protestou contra o apartheid sul-africano, trabalhou na Comissão Federal de Comércio e estagiou com o senador da Califórnia Alan Cranston, um democrata cujo cargo ela viria a ocupar mais tarde. Harris se formou em 1986 e obteve seu diploma de direito na UC Hastings em 1989. Após terminar a universidade, Harris ingressou no escritório do promotor do condado de Alameda. Quanto mais tempo ela permanecia, mais crimes graves ela lidava, incluindo homicídios e casos de abuso sexual. Em 1998, ela cruzou a baía para ingressar no escritório do promotor de San Francisco e cinco anos depois se candidatou ao cargo de promotora. Fortuna de HarrisKamala Harris ganhava inicialmente cerca de US$ 140 mil (R$ 777 mil) por ano como promotora de San Francisco, valor que aumentou para mais de US$ 200 mil (R$ 1,1 milhão) em 2010. Nesse ano, ela se tornou procuradora-geral da Califórnia, um cargo de prestígio, mas com um salário menor, reduzido para US$ 159 mil (R$ 883 mil). Contudo, os generosos benefícios de aposentadoria estimados em US$ 1 milhão compensavam a redução. Após a morte de sua mãe em 2012, Harris e sua irmã venderam o apartamento dela em Oakland por US$ 710 mil (R$ 3,9 milhões). Em 2014, Harris casou-se com Doug Emhoff, um advogado de entretenimento de Los Angeles que conheceu através de um amigo. Como senadora a partir de 2016, Harris teve um pequeno aumento no salário, passando a ganhar US$ 174 mil (R$ 966 mil). Em 2020, o presidente Joe Biden a escolheu como sua companheira de chapa. Após a vitória sobre Donald Trump e Mike Pence, Harris assumiu o cargo de vice-presidente em janeiro de 2021, com um aumento salarial para US$ 235 mil (R$ 1,3 milhão) . Ela também arrecadou mais de US$ 500 mil (R$ 2,7 milhões) com seus livros. Apesar do mercado de ações ter subido 37% desde que Harris assumiu o cargo de vice-presidente, suas divulgações financeiras não mostram um aumento significativo nas reservas líquidas. Uma possível explicação é que Harris e Emhoff mantêm grande parte de seus ativos em contas de baixo rendimento. A fortuna geral do casal aumentou um pouco, principalmente devido à valorização da casa em Los Angeles, comprada em 2012 e transferida para um fundo administrado por ambos após o casamento. Desde 2021, o valor da casa subiu cerca de US$ 1 milhão (R$ 5,5 milhões), atingindo uma estimativa de US$ 4,4 milhões (R$ 24 milhões). Portanto, mesmo que Harris precise deixar a mansão vice-presidencial em 2025, suas finanças estarão seguras. Leia mais em: https://forbes.com.br/forbes-money/2024/07/veja-a-fortuna-de-kamala-harris-vice-presidente-dos-eua-e-possivel-candidata-a-presidencia/
Com Prime Day, Amazon bate recorde de novas assinaturas em programa no Brasil

Tráfego do site aumentou 71% em comparação aos seis dias anteriores de evento e vendas globais e locais aumentaram A aposta da Amazon Brasil em um Prime Day de seis dias aumentou em 71% o tráfego do site brasileiro da varejista em comparação à mesma quantidade de dias anterior ao evento. A edição registrou um recorde no volume de compras e conversão de clientes para o programa de assinatura da empresa. Segundo a Amazon (AMZO34), que não abre números brutos, na edição de 2024 a quantidade de itens vendidos globalmente foi a maior em comparação à década desde o primeiro Prime Day. Antes do início da data promocional, a Adobe Analytics projetava um desembolso total de US$ 14 bilhões pelos consumidores durante os dias de Prime Day. Nas três semanas anteriores ao primeiro dia de descontos – a última terça-feira (16) -, a companhia fundada por Jeff Bezos conquistou a maior quantidade de novos membros – “milhões”, segundo divulgação – para o seu maior programa de benefícios. O Prime Day é responsável por 1% a 2% das vendas globais líquidas da Amazon, calcula a CFRA Research. Resultados no Brasil No Brasil, onde a empresa tem feito esforços para ganhar espaço no mercado de varejo, o Prime Day durou seis dias, frente a dois na maioria dos outros mercados. O resultado foi a edição com o maior volume de compras no primeiro dia do evento e maior conversão de novos clientes desde o lançamento do programa, em setembro de 2019. “Nós da Amazon Brasil estamos muito satisfeitos com os resultados alcançados na nossa quinta edição do Prime Day no país. Eles mostram a consolidação do evento no país e indicam que estamos na direção certa”, diz o presidente da Amazon Brasil, Daniel Mazini. “Os números recordes de clientes que se tornaram membros Prime e o número de membros que aproveitaram as ofertas confirmam a qualidade do evento”, afirma. A empresa tem observado desde o último ano um crescimento na linha de bens de consumo diário. “Mesmo fora do Prime Day, continuamos vendo uma forte demanda por produtos essenciais do dia a dia, incluindo categorias como beleza e higiene pessoal”, disse o CFO da companhia na conferência de resultados do terceiro trimestre de 2023. Produtos como sabão líquido para roupas, suplementos alimentares, sabonetes e bebidas compõem a lista de mais vendidos no Prime Day do Brasil em 2024. As categorias cuidados pessoais e limpeza foram duas das três com maior demanda neste ano, acompanhadas de livros. Para sustentar a edição do feriado comercial fora de época deste ano, a Amazon Brasil contratou cerca de 4 mil trabalhadores temporários para os seus 10 centros de distribuição e 64 estações de entrega. Fonte: InfoMoney
Governo federal libera mais R$ 1,3 bilhão para ações de apoio ao Rio Grande do Sul

A abertura dos créditos consta de duas Medidas Provisórias (MPs) publicadas nesta quinta-feira (18) no Diário Oficial da União. O crédito extraordinário não impacta os resultados fiscais previstos na LDO 2024, em função da calamidade O governo federal autorizou a abertura de novos créditos extraordinários no valor total de R$ 1,28 bilhão para as ações de recuperação do Rio Grande do Sul, após as enchentes que atingiram o estado. A abertura dos créditos consta de duas Medidas Provisórias (MPs) publicadas nesta quinta-feira (18) no Diário Oficial da União. O crédito extraordinário não impacta os resultados fiscais previstos na LDO 2024, em função do reconhecimento do estado de calamidade pública. Segundo a Casa Civil, uma das principais justificativas para a autorização do novo crédito extraordinário é assegurar as integralizações de cotas no Fundo Garantidor de Operações (FGO) para a cobertura das operações contratadas no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), cujas condições para a concessão dos empréstimos foram divulgadas no início de maio. “Pelo Pronaf, a agricultura familiar no RS conta com descontos de 30% sobre o valor financiado, limitado a R$ 25 mil por beneficiário em municípios em estado de calamidade pública e R$ 20 mil em municípios em situação de emergência. Para agricultores de médio porte, o Pronamp está oferecendo descontos de 25% sobre o valor financiado, limitado a R$ 50 mil por beneficiário em municípios em estado de calamidade pública e R$ 40 mil em municípios em situação de emergência”, informou a Casa Civil. De acordo com a pasta, os valores também serão direcionados para outras ações, como: Além dessas ações, há também a autorização de aplicação dos recursos extraordinários para equipamentos, mobiliários e infraestrutura da Justiça do Trabalho e do Ministério Público Federal, da Procuradoria da Justiça Militar de Porto Alegre, além das sedes da Procuradoria Regional da República da 4ª Região e da Procuradoria da República no Rio Grande do Sul. Com a adição do novo valor, já são quase R$ 95 bilhões destinados a apoiar o estado no enfrentamento à grave calamidade decorrente das enchentes. Fonte: InfoMoney
De prevenção de fraudes ao Real Digital: genAI e web3 transformam setor financeiro

AWS discute tendências e apresenta cases durante participação na Febraban Tech, de 25 a 27 de junho, em São Paulo. A Inteligência Artificial generativa (genAI) e a Tokenização de Ativos Financeiros estão entre os temas que devem nortear as discussões do mercado financeiro nos próximos anos. A geração de informações por meio de dados e a possibilidade de criação de novos produtos e serviços baseados em tecnologia blockchain já são realidade e devem ganhar fôlego com a breve chegada do Drex, o Real Digital. A Amazon Web Services (AWS), que tem sido a oferta de nuvem mais abrangente e amplamente adotada do mundo, principalmente pelo mercado financeiro no Brasil e no mundo e é protagonista da transformação do setor, apresentará o que já é realidade para alguns clientes durante a Febraban Tech, maior evento de serviços financeiros da América Latina. O evento acontece de 25 a 27 de junho, em São Paulo,e reúne as principais companhias do setor e ajuda a pautar as tendências. Fabio Cossini, líder de Desenvolvimento de Negócios na AWS, explica que a Amazon lida com inteligência artificial há mais de duas décadas e vem aprimorando as aplicações ano a ano. “Há oportunidades para o setor financeiro que vão desde o atendimento ao cliente por meio de inteligência artificial (IA) generativa, passando por melhores indicações de investimento até a redução de inadimplência nas instituições”, diz. “Tudo isso em um movimento de tokenização da economia, que abre inúmeras oportunidades para o setor financeiro”, completa. O poder da IA generativa nos bancos A AWS acumula centenas de cases de transformação na estrutura de seus clientes e desenvolve aplicações personalizadas de acordo com a necessidade deles. Um exemplo é o de uma instituição financeira que desejava reduzir os números de inadimplência baseada na educação financeira. A empresa contou com a ferramenta da AWS para realizar o treinamento do modelo de genAI, que considerou perguntas e contextos com base nas informações de blogs e outros canais de comunicação e começou a produção de 120 matérias por mês sobre educação financeira. Com a ação, há uma expectativa de redução de 70% do número de chamadas da central telefônica. Outro exemplo de aplicação de IA generativa em instituições financeiras vem de um cliente que utiliza o Amazon Sagemaker para prevenir fraudes em transações ao fornecer uma interface HTTP de baixa latência para avaliação de risco em tempo real. Há também o caso de um grande banco de investimentos da América Latina, que passou a fornecer conselhos financeiros para seus clientes baseado em uma ampla análise de dados e documentos por genAI. Com isso, reduziu o custo de análise em 20 vezes ao criar uma base de dados regulatórios centralizada, que facilita auditorias e criação de insights futuros. Segundo Cossini, a AWS é capaz de construir soluções tecnológicas por conta da experiência dentro de casa. Nos últimos anos, a Amazon melhorou o relacionamento e atendimento aos seus clientes com ações como a condensação de recomendações, a melhora da perspectiva dos produtos para visualização dos clientes e até mesmo a disposição de robôs em seus armazéns com base em IA e genAI que leva em conta a probabilidade de compras. “Dentro de casa já usamos a genAI e sabemos o poder destes recursos. Por isso, queremos que os clientes da indústria financeira se valham dessa experiência”, diz. A AWS oferece a escolha de vários foundation models, ou modelos base, por meio do Amazon Bedrock em que os clientes podem aproveitar as aplicações nos diversos negócios. Para garantir que haja soluções para todos os tipos de negócios, a companhia mantém o AWS Marketplace, que reúne inúmeras companhias habilitadas para oferecer serviços de inteligência artificial e de blockchain. Para apresentar as soluções e novos produtos, a AWS receberá clientes e parceiros no estande da Febraban Tech e um dos destaques será a família Amazon Q, um assistente generativo baseado em IA para empresas e desenvolvedores. Além disso, a empresa vai mostrar como tem participado do desenvolvimento de soluções de web3 e do piloto do Drex. Web3 e Tokenização Cossini afirma que a economia vai migrar para um modelo de tokenização, onde as instituições poderão criar novos produtos e serviços baseados em blockchains. A AWS já atua nessa área internacionalmente e ganhou impulso no Brasil com o anúncio do Banco Central acerca da plataforma Drex para emissão do Real Digital. “Somos uma das 12 empresas participantes do consórcio liderado pela Tecban e participamos ativamente da construção desta nova realidade”, diz. Enquanto o Drex não começa a funcionar, a AWS já atuou em parceria com um dos maiores bancos da América Latina, para oferecer serviços de custódia para Bitcoin e Ether e negociação de criptomoedas. A parceria simplificou o manejo de criptomoedas com o Amazon Managed Blockchain (AMB) Access e o Amazon Managed Blockchain (AMB) Query. “Cada vez mais os bancos vão aderir a essa economia tokenizada. É um caminho sem volta”, destaca Cossini. Fonte: MoneyTimes
Ibovespa abre estável após atentado contra Trump; dólar sobe

Investidores acompanham os impactos do ataque a Donald Trump e suas consequências nas eleições e na economia global O Ibovespa apresentava estabilidade nesta segunda-feira (15), iniciando uma semana em que os mercados globais analisam as consequências da tentativa de assassinato do candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, no fim de semana, e seu impacto na disputa eleitoral e nos ativos. Às 10h30, o Ibovespa tinha variação negativa de 0,05%, a 128.836,54 pontos. O contrato futuro do índice com vencimento mais curto, em 14 de agosto, mostrava acréscimo de 0,07%. O dólar à vista subia 0,82%, a R$ 5,4751 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento avançava 0,64%, a R$ 5,4785 na venda Investidores de todo o mundo especulavam sobre os efeitos do ataque a Trump no sábado, projetando um aumento nas chances de sua vitória nas eleições de novembro e refletindo sobre as consequências de suas políticas nas decisões de investimento. O ex-presidente foi alvo de um ataque a tiros durante um comício em Butler, na Pensilvânia, sendo ferido na orelha por uma bala que o atingiu de raspão. Ele foi rapidamente retirado do palco por agentes do Serviço Secreto. Após o ataque, os investidores aumentaram as apostas em uma vitória de Trump na disputa presidencial. No cenário nacional, o Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br), considerado um indicador do Produto Interno Bruto (PIB), avançou 0,25% em maio em relação ao mês anterior, em dados dessazonalizados. O Banco Central revisou para cima o dado de abril, que anteriormente apontava uma variação positiva de 0,01%. Agora, a expansão foi ajustada para 0,26%, indicando a manutenção do ritmo nos dois primeiros meses do segundo trimestre. Os dados do BC mostram que, na comparação com maio do ano anterior, o IBC-Br registrou alta de 1,30%, enquanto no acumulado em 12 meses, o ganho passou para 1,66%. Além disso, os especialistas consultados pelo Banco Central na pesquisa Focus reduziram a expectativa de alta do IPCA ao fim deste ano, após nove semanas consecutivas de elevações nas projeções. O índice de preços ao consumidor é agora visto encerrando o ano com alta de 4,00%, ante 4,02% na semana anterior. Para 2025, no entanto, houve um aumento na expectativa do IPCA, passando de 3,88% para 3,90%. Os analistas também elevaram a projeção para a taxa de câmbio ao final deste ano, que agora é estimada em 5,22 reais, em comparação com 5,20 reais na semana anterior. Na China, a economia cresceu menos do que o esperado no segundo trimestre, uma vez que a retração prolongada do setor imobiliário e a insegurança no emprego prejudicaram a frágil recuperação. Isso mantém vivas as expectativas de que Pequim precisará adotar mais medidas de estímulo. A segunda maior economia do mundo cresceu 4,7% entre abril e junho em comparação com o mesmo período do ano anterior, de acordo com dados oficiais. Esse resultado é o mais fraco desde o primeiro trimestre de 2023 e ficou abaixo da previsão de 5,1% em uma pesquisa da Reuters, além de representar uma desaceleração em relação à expansão de 5,3% do trimestre anterior. Leia mais em: https://forbes.com.br/forbes-money/2024/07/ibovespa-abre-estavel-apos-atentado-contra-trump-dolar-sobe/
Como a IA está ajudando a otimizar a cobrança de grandes empresas?

Inteligência artificial resolve os problemas mais depressa e relação com o devedor é menos desgastante Em 2024, a inteligência artificial (IA) está impulsionando a inovação e a produtividade em diversas companhias. A integração dessa tecnologia nas estratégias de trabalho tornam o dia-a-dia mais eficaz, por exemplo a tomada de decisões baseada em dados passa a ser mais precisa. Entretanto, a IA ainda é vista com receio em várias atividades. Para esclarecer suas dúvidas, Forbes conversou com alguns especialistas sobre como essa inteligência ajuda a otimizar processos em grandes empresas. De acordo com Levi Fonseca, diretor de serviços financeiros da C&A, o aplicativo “C&A Pay”, criado em 2021 para pagamentos digitais, adotou a inteligência artificial em 2022 para agilizar os processos. “Nossa meta é realizar, cada vez mais, operações de forma simplificada e rápida”. Outra vantagem da tecnologia é que ela evita a migração de setores quando o cliente quer resolver algum problema. “O público quer ter sua questão resolvida em uma conversa só, de uma maneira direta. Gostamos de ter uma interação assertiva com o comprador e a IA contribui para isso”, afirma Fonseca. Essa nova era digital contribui para resolver em poucos minutos operações que levariam horas. “Até mesmo nossas atividades de Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) já estão 80% digitalizadas. Os processos de cobrança estão 100% aderidos ao meio digital, desde mensagens para lembrar quando o pagamento deve ser feito até a operação final.”, diz o diretor. “O nível de aderência a essa nova tecnologia foi fácil, já que o cliente quer sua vida mais agilizada e a IA proporciona isso”, afirma Fonseca. Ele também destaca que a empresa aumentou em torno de 30% a recuperação em todas as faixas de cobrança. “Nossas despesas de cobrança reduziram em 5 vezes. Além disso, foi muito positivo em relação a custo e performance. O nível de satisfação do nosso cliente aumentou em 10 pontos.” Para Luiz Lobo, CEO da Fintalk, empresa de desenvolvimento de IA, a efetividade com a inteligência artificial nas cobranças subiu de 50% para 70% para pessoas com até 60 dias de atraso no pagamento. “Atualmente, toda a cobrança para pessoas com até 120 dias de atraso já é digital”, afirma. Além disso, Lobo diz que os clientes dizem preferir quitar as dívidas com o canal da C&A Pay do que com assessorias. “Uma prova disso é que o número de WhatsApp para suporte se mantém o mesmo porque há poucas denúncias e reclamações”, afirma. Outra vantagem é que o algoritmo é alimentado por vários sotaques, gírias e regionalismos para entender por voz qualquer interlocutor do país. “Quando a tecnologia entende melhor quem fala, ela é mais humanizada. Também, a ferramenta tenta entender a situação do cliente para sugerir propostas factíveis”, diz o especialista. Leia mais em: https://forbes.com.br/forbes-money/2024/07/como-a-ia-esta-ajudando-a-otimizar-a-cobranca-de-grandes-empresas/
Bitcoin flerta com US$ 60 mil, mas perde fôlego e deixa traders preocupados

As principais altcoins operam no campo positivo nesta manhã O Bitcoin (BTC) reagiu e chegou perto dos US$ 60 mil na madrugada desta quarta-feira (10), mas não conseguiu sustentar o fôlego por muito tempo e voltou ao patamar dos US$ 58 mil. Alguns analistas acreditam que o respiro foi momentâneo. “Previmos que o Bitcoin poderia voltar para quase US$ 60 mil antes de experimentar outro declínio para a faixa baixa de US$ 50 mil, criando um ambiente de negociação complexo”, disse Markus Thielen, fundador da 10x Research. Por volta das 8h, o ativo digital era negociado a US$ 58.638, com leve alta de 1,90% nas últimas 24 horas. A cripto entrega perdas de 3,40% no acumulado de sete dias e está 28% abaixo de sua máxima histórica. O Bitcoin vem enfrentando pressões nas últimas semanas. A exchange Mt.Gox, vítima de um ataque hacker em 2014, anunciou a devolução de US$ 8 bilhões em criptos aos clientes, enquanto o governo alemão começou a vender tokens apreendidos de criminosos. “A oferta tem sido uma grande preocupação e o conhecido excesso da liquidação relacionado à Mt. Gox e à polícia criminal federal alemã – isto é, os mercados sabem que há um ponto final para a liquidação dessas moedas”, escreveu Chris Weston, head de research da Pepperstone, em nota. Além disso, o cenário político e econômico nos Estados Unidos também afeta o ativo digital. “Até as eleições presidenciais ocorrerem nos EUA, há uma incerteza política que afeta o mercado cripto”, disse Sebastián Serrano, CEO e cofundador da Ripio. Apesar das pressões, o panorama no mercado de ETFs (fundos de índice) à vista de Bitcoin dos EUA voltou a ficar positivo. Os 11 produtos registraram US$ 216,33 milhões em entradas líquidas na terça-feira (9), estendendo a sequência positiva para um terceiro dia. De acordo com dados da plataforma SoSoValue, quase US$ 1,2 bilhão foi negociado nos veículos de investimento ontem. Os ETFs agora acumularam cerca de US$ 15,3 bilhões em entradas líquidas desde a segunda semana de janeiro, quando foram liberados. As demais criptos operam no campo positivo nesta manhã, assim como os índices futuros de Wall Street. Por lá, investidores estão à espera de dados de inflação e aguardam novas falas do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Jerome Powell. Fonte: InfoMoney
Investidores de olho no dólar, enquanto real completa 30 anos; o que esperar do Ibovespa (IBOV)

Os investidores já começam a semana de olho no Relatório Focus, que traz as projeções do mercado para a economia brasileira. Será a primeira publicação após o Banco Central liberar a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) e o Relatório Trimestral de Inflação (RTI). A expectativa é de que os economistas revisem as projeções para o câmbio, após o dólar disparar na semana passada. Na sexta-feira (28), o dólar à vista (USDBRL) encostou em R$ 5,60 ao longo da sessão. A moeda norte-americana fechou a R$ 5,5883, com alta de 1,47% — maior nível desde janeiro. Mais uma vez, o desempenho da divisa foi na contramão do desempenho do exterior. As preocupações com o cenário fiscal pressionaram: a dívida bruta do Brasil subiu mais do que o esperado em maio, enquanto o setor público consolidado apresentou déficit primário maior que a expectativa. Também pesou a taxa de desemprego no Brasil, que caiu mais do que o esperado no trimestre até maio, e novas declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Além disso, hoje é dia de festa na economia: a moeda real completa 30 anos nesta segunda-feira (1). Confira a entrevista especial do Money Times com Gustavo Franco, ex-presidente do Banco Central e atualmente é sócio-fundador da Rio Bravo Investimentos. No último pregão, Ibovespa (IBOV) caiu 0,32%, aos 123.907 pontos. Mas, mesmo com os ventos contrários do cenário fiscal e críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Banco Central, o principal índice da bolsa brasileira avançou 1,48% em junho. O que esperar de Wall Street A semana promete ser agitada no mercado internacional. Apesar de o feriado de 4 de julho nos Estados Unidos reduzir a liquidez, os investidores têm pela frente uma bateria de dados de emprego amerinado, incluindo o payroll. Do lado asiático, o PMI industrial na China subiu de 51,7 em maio para 51,8 em junho, ainda apontando movimento de expansão. Trata-se do maior nível desde junho de 2021. Já na Europa, os investidores avaliam a vitória da extrema-direita no primeiro turno das eleições parlamentares na França. As bolsas internacionais e futuros de Wall Street operam no positivo. Fonte: MoneyTimes